Indústria de alimentos: conheça as transformações impulsionadas pelo Covid-19

Indústria de alimentos: conheça as transformações impulsionadas pelo Covid-19

Separamos 4 tendências da indústria alimentícia decorrentes dos novos comportamentos de consumo ao longo da pandemia. 

Em artigos anteriores, falamos aqui no blog sobre algumas mudanças que a economia de pouco contato trouxe para os negócios. Também falamos sobre as tendências de 2021 para o SAC. Agora chegou a vez de abordarmos as transformações na indústria de alimentos.

Isso mesmo, assim como os outros setores, a indústria alimentícia também foi impactada. A princípio, as empresas tiveram que adaptar o negócio para vender online e manter a produção com o mínimo contato possível. Além disso, elas também precisaram acompanhar as rápidas mudanças de comportamento e consumo para entregar soluções atuais.

Mas, não é só isso! Continue a leitura para se manter atualizado.

Inovações na indústria de alimentos e bebidas

Algumas transformações foram diretamente relacionadas com as novas restrições impostas para reduzir o contágio. Por exemplo, a digitalização de processos, mudanças no sistema produtivo, redução de contato ou interações com os clientes.

Entretanto, as mudanças nos hábitos de consumo da população também trouxeram transformações surpreendentes. Algumas já estavam ganhando espaço no mercado há algum tempo e apenas se fortaleceram. 

Exemplo prático

Um exemplo interessante trazido no artigo Top Five Global Trends that Will Shape the Food Industry in 2021 foi o aumento na busca de alimentos que possuem cores brilhantes e estimulantes. Você consegue adivinhar o motivo?

A resposta é simples, essas características remetem a sabores cítricos, relacionados com vitaminas que ajudam na imunidade, como a vitamina C.

Esses e outros comportamentos da população em busca de soluções mais saudáveis para fortalecer a saúde estão impulsionando muitas empresas.

Confira abaixo os 4 principais caminhos que a indústria de alimentos e bebidas está seguindo para se manter inovadora.

1. Sustentabilidade das marcas

Mais do que nunca, os consumidores estão à procura de marcas responsáveis que demonstrem preocupação com suas ações em todo seu processo de produção. Não basta mais apresentar no rótulo palavras como orgânico, livre de gordura trans ou ter uma boa propaganda. As empresas precisam demonstrar cuidado genuíno com a sociedade, o meio ambiente e a saúde dos clientes, bem como dos colaboradores.

Nesse sentido, o aumento das mudanças climáticas e os desastres naturais dos últimos anos também tiveram um papel importante. Hoje, os consumidores estão mais atentos aos impactos no meio ambiente e como podem contribuir com um consumo mais ecológico. 

Por isso, marcas conscientes e que zelam pela natureza estão conseguindo um posicionamento diferenciado diante das concorrentes.

Ou seja, essas são algumas ações que podem ajudar a sua empresa:

  • Investir em ações de sustentabilidade;
  • Incentivar o consumo consciente e responsável;
  • Criar diretrizes humanas para as orientar as relações com os colaboradores e fornecedores;
  • Incentivar produtores e comerciantes locais ou familiares.

2. Entender seu mercado: o que seus clientes estão sentindo quando compram seus produtos?

Sentimentos e sensações estão diretamente ligados à nossa maneira de consumo. E isso ficou ainda mais explícito nesse período de pandemia.  

Você sabia que em 2020 houve procura por comfort foods com sabores e cheiros nostálgicos ou que transmitisse algum tipo de segurança emocional? Que muitos consumidores procuraram frutas, verduras ou legumes que ajudassem no combate a depressão, ansiedade e estresse? 

Por outro lado, também tiveram aqueles consumidores que encontraram na junk food uma fuga para aliviar todas as emoções do isolamento social. 

Dessa forma, é importante observar os hábitos de consumo e os sentimentos dos seus clientes e responder uma simples questão: como a sua empresa pode se fazer presente em cada momento? 

Lembre-se que as necessidades e interesses possuem papel significativo na decisão de compra. 

3. Alimentos Plant Based 

Você já reparou que é cada vez mais comum encontrar hambúrguer vegetariano na seção de congelados de um supermercado? Já ouviu falar da proteína de soja com sabor de bacon ou picanha?

Já faz alguns anos que a população vem demonstrando uma preocupação maior com a saúde. Como consequência, as linhas orgânicas e naturais ganharam espaço considerável na indústria de alimentos. Logo, as dietas baseadas somente em plantas, frutas e vegetais já tinham espaço garantido no setor. 

Com a preocupação crescente em fortalecer o organismo, muitos consumidores optaram por uma alimentação mais saudável. Logo, essa procura aumentou consideravelmente no último ano.

Se aliarmos isso ao momento de grandes descobertas tecnológicas esse mercado se torna cada vez mais diversificado e inovador

4. Maneiras de atrair e fidelizar o cliente

Por fim, não podemos deixar de falar no relacionamento com o cliente.

A maioria das marcas estão usando as mídias sociais para divulgar seus produtos de uma maneira mais pessoal. Ao criar uma sensação de intimidade com seus consumidores, a fidelização se torna mais próxima e descomplicada. Podendo ser, também, uma importante fonte de captação de dados e ideias para novos produtos.

Não podemos esquecer das embalagens e rótulos. Essa também é uma excelente estratégia para atrair novos consumidores e resgatar antigos. E na pandemia isso vem crescendo através de produtos “retrô”, rótulos com informações mais detalhadas dos benefícios de seus produtos, entre outros. 

A embalagem e o rótulo deixaram de ser palavras e imagens, para se tornarem o cartão de visita das empresas.

Quer continuar lendo sobre o tema? Confira nosso outro artigo sobre as tendências que irão impactar o mercado de alimentos

A loja como um hub de experiências.

Eu quero esse!

Valorizar o comércio local tem sido uma das tônicas recorrentes nas discussões sobre os impactos no varejo nesses momentos de pandemia. Porém a ênfase em pequenos comércios requer alguns cuidados adicionais na estratégia das marcas,comumente voltadas para as grandes contas. A loja é a fronteira onde a experiência de consumo se materializa,

De nada adianta desenvolver e fabricar o melhor produto, definir os canais de distribuição, manter os produtos nas prateleiras ou gôndolas, comunicar muito bem a marca numa estratégia multicanal, se no momento da compra quem estiver do outro lado do balcão não interpretar e traduzir de forma eficaz os anseios e necessidades do consumidor, que no final é quem materializa o real valor da marca e do produto.

Os netos são a experiência da vida

Eu quero esse!

Luis Antônio, do time boomee, passou recentemente por uma experiência que ilustra bem essa situação.

A psicóloga Virginia Alice, da Síntese Aprendizagens, diz que netos são a sobremesa da vida e Luis está desfrutando da sua. Foi “convencido” pela neta que era uma boa hora para um sorvete, e assim foram para a padaria.

Como boa consumidora, do alto de sua vasta experiência de 2 anos no assunto, sem se importar com nada além do sabor e demais indutores que a levam a escolher o produto e ter sua experiência, sabia exatamente o que queria.

Sua neta fez questão de escolher o sorvete e, apontando o dedo e abrindo aquele sorriso que nos encanta. Para a surpresa do Luis a atendente respondeu a ela:  “Esse custa R$ 28,00. Tem certeza? Tem esse outro aqui”. Como em boomee entendemos o quanto vários fatores influenciam na experiência como um todo com o produto, Luis viu o quanto a atendente poderia influenciar na escola, não necessariamente melhor para a “consumidora”.

Como as crianças influenciam na decisão de compra?

Para muitas categorias de produtos, como mostra este estudo, as crianças têm influência direta na decisão de compra, quando não tem certeza do que deseja, incluindo sabor e marca.

Sem ter a noção de todas as ações que foram adotadas anteriormente pela marca para que o consumidor escolha aquele produto, a atendente colocou uma barreira para a compra, possivelmente influenciado por suas próprias convicções. Um melhor alinhamento entre a proposta de valor da marca e o discurso na ponta, onde a decisão de compra realmente se materializa, pode determinar o assassinato ou crescimento de um produto.

Quanto à neta do Luis, já está perguntando quando será a próxima ida à padaria.

O que o SAC pode aprender com a greve dos correios?

greve correios

A Greve dos Correios afetará o SAC e a satisfação de milhares de consumidores.

Em um momento de crise e os correios entram em greve, vários serviços precisam repensar processos e estratégias que já são executadas há anos. O que o SAC deve aprender com a greve do serviços do Correio? A digitalização é uma saída para não ter problemas com logística de produtos para ressarcimento de consumidores.

Atrasos, não cumprimento de prazos, extravio de produtos, produtos que chegam com defeito. Estes são alguns dos principais motivos dos consumidores voltarem a falar com o contact center após suas reclamações. Assim, a experiência se torna negativa com a marca, os indicadores do SAC pioram e os custos aumentam.

Uma das estratégias mais consistente para diminuir problemas como este é a digitalização dos processos, quando a tecnologia elimina trabalhos repetitivos e traz novas abordagens. Um exemplo é uso de chatbots que traz vantagens competitivas significativas para as operações. Os sistemas estão cada vez mais intuitivos e integrados.

Assim como agora, os impactos da greve dos correios em 2019 foram sentidos também pelos SACs das empresas. Ou seja, o processo de ressarcimento, que já é trabalhoso e complexo, se tornou ainda mais ineficiente. A Greve dos Correios afetará o SAC e a satisfação de milhares de consumidores.

Treinamentos, consultorias, tecnologias e indicadores falham quando o ressarcimento de uma reclamação falha.

Outra abordagem, oferecida por boomee, é o que chamamos de Ressarcimento 2.0, quando a tecnologia elimina ou reduz significativamente controles de estoque de produtos, armazenagem, logística e a dependência de serviços como os Correios ou transportadoras.

Portanto, se você quer avançar na gestão de seus processos e entrega de experiências positivas a seus consumidores, aposte na digitalização e escolha parceiros que facilitem esta transição em sua operação.

Igualmente, invista na capacitação do time e sua maior integração com os times de negócio. Essa aproximação os torna mais perceptíveis às necessidades das estratégias de Marketing e Vendas. Outro benefício da digitalização é o de ter um time dedicado mais à estratégia que às funções de cadastro, gestão de estoque, operações financeiras. Seu time deve estar focado na experiência do consumidor e em tornar experiências negativas e em positivas com sua marca.

O que nós do SAC pode aprender com a greve dos correios? Digitalize, busque inovação para seu serviço de atendimento e seu consumidor sempre estará satisfeito com seu SAC.

Leia mais sobre SAC:

6 bons motivos para acreditar no comercio local

comercio local

Sair de casa se tornou tão complexo que todo esforço para reduzir a exposição e apoiar o distanciamento social é, mais que bem-vindo, fundamental. Comprar no comércio local, além de seguro é incentivar a economia de sua região.

Tentar encaixar as necessidades da casa e da vida pessoal (como ida à farmácia, ao pet shop, ao mercado) no meio de uma nova rotina que ainda está se desenhando, se tonou um desafio Herculano. E transportar compras no transporte coletivo ou pegar trânsito e gastar com estacionamento e combustível para ir a esses locais de carro está sendo cada vez mais difícil.

Com a rotina tão incerta, não é de se espantar que o incentivo ao comércio local esteja crescendo cada vez mais. Em 2015, Luiz Barreto Filho, presidente do Sebrae,  deu a seguinte declaração à imprensa: “Todo mundo tem um pequeno negócio perto da sua casa, então esse movimento tem muito a ver com a vida cotidiana das pessoas”. E de lá para cá, a ideia de fortalecer o comércio na comunidade só se consolida.

Aqui, boomee elencou seis bons motivos para que acreditemos cada vez mais no uso comércio local. E, com isso, tragam mais equilíbrio a suas vidas e seus bairros.

Segue aqui 6 motivos para fazer suas compras em seu bairro:

1 – Tempo e praticidade

Comprar do comércio próximo é mais prático e seguro que se deslocar com compras através de grandes centros ao bairro. Aquele mercadinho da rua de baixo consegue controlar muito melhor o fluxo de pessoas. Além disso, se deslocar de carro custa muito mais do que ir a pé até a esquina.

Além da comodidade e praticidade, o tempo de ir até o petshop ou farmácia é menor quando você aposta em estabelecimentos próximos, além de significar economia.

2 – Economia

Há mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. Mas nem todo mundo sabe disso. Essas empresas são responsáveis por 27% do PIB do país. Ou seja, comprar do comércio local é estimular a economia do Brasil. Além de contribuir com o país, o consumidor também economiza do próprio bolso. Pagar estacionamento e gastar com combustível se deslocando do bairro gera mais ônus que bônus.

3 – E quando o dinheiro fica no bairro?

Comprar na sua região é ajudar na distribuição de renda, promovendo mais empregos e valorização do seu bairro.

4 – Barganha 

É muito mais fácil negociar com um pequeno comerciante do que em grandes centros de compras, certo? O Seu Zé do mercadinho da esquina pode estar mais disposto a oferecer um bom desconto em espécie, por exemplo. E a Dona Luiza, que mora no prédio ao lado, provavelmente está interessada em comprar de quem dá abatimento.

5 – Explorar o seu bairro

Conhecer a história do bairro e daqueles que fazem dele uma comunidade é, sem dúvidas, uma vantagem do comércio local. Descobrir a história das pessoas, das casas, da arquitetura pode ser muito mais divertido com um bom passeio a pé.

6 – Fazer amigos

Frequentar o comércio local pode ser a ponte para fazer amizades com a vizinhança. É preciso estar aberto e ser receptivo tanto como consumidor quanto como vendedor.

Acreditar no comércio local é acreditar que o grande senso de comunidade vencerá. E que, apesar do cotidiano extremamente corrido, é possível aproveitar o bairro e sentir que fazemos parte de algo muito maior do que podemos imaginar.